Li há pouco um artigo escrito por Heather, mãe de quatro filhos, que apresenta alguns dos erros comuns nos primeiros anos em que abraçamos a longa jornada de educação formal de nossos filhos.
No primeiro tópico, Heather enfatiza que é importante comemorar as pequenas vitórias, algo que, muitas vezes, nos esquecemos de fazer. Por exemplo, a primeira palavra completa que seu filho conseguiu ler sozinho ou o fato de que criança tenha se lembrado de iniciar as frases com letra maiúscula.
No segundo tópico, ela nos lembra que não devemos ficar amarrados ao cronograma. O cronograma é apenas um guia, uma orientação. Mas é também essencial aproveitar as coisas boas que surgirem durante a semana. Por exemplo, nós aproveitamos a última sexta-feira de janeiro para um descanso em família, e fomos todos a praia. Além de repor as energias, aproveitamos a paisagem para conversar sobre a definição de praia, mar, oceano. Fizemos castelos na areia, caminhadas a beira mar e, recebemos em troca, muito amor e carinho de nossos filhos.
Outra recomendação de Heather: aprenda a ouvir os seus filhos. Nem sempre o método ou o material didático que você escolheu será o melhor para todos os seus filhos. Cada criança aprende de maneira diferente e com um ritmo próprio. Se o capítulo atual já for de domínio da criança, você pode pular alguns dos exercícios. Selecione o que é importante. Muitas vezes, usamos materiais diferentes para ensinar uma mesma matéria: aplicativos online, fichas de exercícios, livros didáticos, sendo possível que o conteúdo se repita desnecessariamente. Nesses casos, selecione as atividades que você considera mais importantes para o aprendizado do tema em questão.
Se você tem muitos filhos em casa e, entre eles, bebês e pré-escolares, você não precisa se preocupar em fazer um enorme cronograma com atividades para os menores. Em vez disso, que tal tirar alguns minutos para brincar com os pequenos ou ler para eles antes de iniciar os estudos com os maiores? Durante o período de estudos, você pode pedir a seus filhos mais velhos que se revezem com você na atenção aos menores. Muitas vezes, basta deixar jogos de montar e folhas para colorir ao alcance dos pequenos.
Vou finalizar este artigo relatando uma experiência muito interessante. Quando o meu caçula ainda não sabia ler e escrever, ele adorava ficar por perto e ouvir todas as explicações que eu dava ao mais velho. Ele foi memorizando boa parte das informações e, quando comecei a alfabetizá-lo, ele já tinha na memória um conjunto de conhecimentos gerais bem mais amplo do que a média das crianças na sua idade. Assim, é uma boa ideia permitir que seus filhos menores se sintam importantes e saciem sua curiosidade participando das aulas que você der aos mais velhos.