Entre muitos grandes feitos, nenhum foi maior do que o d’Ele. Nenhum foi e jamais será. De quem falo? Refiro-me Àquele que, por obra do Espírito Santo, encarnou-se nas puríssimas entranhas da Santíssima Virgem. Aquele que fez São João Batista saltar no ventre de Santa Isabel. Exatamente Ele que em um estábulo nasceu e em uma manjedoura repousou. Que foi perseguido pelo perverso Herodes. Que recebeu a visita dos Reis Magos. Que, com apenas doze anos, impressionou os sábios e os doutores do templo com o Seu conhecimento. Que, durante quarenta dias, jejuou no deserto e quis ser tentado pelo demônio para ensinar-nos a vencer os obstáculos que ele põe no nosso caminho. Que transformou água em vinho. Que escolheu e foi seguido sem cessar por doze apóstolos. Que foi traído por Judas Iscariotes. Que foi injustamente flagelado, coroado de espinhos, crucificado, morto, sepultado, e que ao terceiro dia ressuscitou. Após sua ressurreição permaneceu mais quarenta dias na Terra, e depois ascendeu aos céus.
É de Jesus quem falo. Se não fosse pelo Seu muitíssimo admirável e belíssimo sacrifício, jamais teríamos sido salvos. Estaríamos perdidos neste momento.
Obrigado, Senhor, por todo o vosso sacrifício.
MARTIN HELLMANN, 14 anos.
(Composição fruto do exercício do Programa de Composição Clássica Ano II)