(Michael Hellmann, 11 anos descreve seu itinerário e inspirações literárias na arte de bem escrever. – Géssica Hellmann)
Na imensidão do oceano literário, navegava eu uma tacanha embarcação, meu destino ainda estava além do horizonte. A serenidade monarquiava o itinerário das palavras, o céu pálido e os ventos moderados fraseavam às águas.
No entanto, após alguns meses, o percurso ficara mais laborioso. Os ventos da linguagem simbólica sopravam com mais vigor e, algumas vezes, o firmamento enegrecia. Ao transcorrer de uns dias, bramava o mar, o vento embravecia, ameaçava o céu com raios, relâmpagos e coriscos, os membros possantes da procela sacolejavam o pequeno barco. Mas com a graça Divina, a tormenta cessou e a retornou a calmaria.
Com o término da tempestade, o firmamento azulara em inspiradas poesias e o sol brilhou mais forte. Depois de um ano de viagem, cheguei ao meu destino, e daquele dia em diante, eu pisava em nova terra.