Categoria: Estudos Clássicos

A ausência e a presença das fábulas e do sobrenatural na historiografia da antiguidade

Aristóteles distingue a poesia e a história, sendo, a primeira, um meio de enunciar verdades gerais sobre a humanidade, de prever como um homem de natureza tal venha a agir ou dizer, e, a última, como um relato de fatos particulares. O labor do poeta não consiste em narrar os fatos, mas coisas que poderiam …

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Comentário aos Livros I e II da “Eneida”, de Virgílio

O Livro I da Eneida divide-se em três partes principais: o proêmio, a viagem de Eneias e o desembarque em Cartago. O proêmio, conforme exposto no artigo anterior, apresenta a invocação e a proposição do poema. A invocação é um recurso usado pelos poetas antigos para pedir inspiração divina às Musas, filhas de Júpiter e …

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Comentário ao proêmio da “Eneida”, de Virgílio

Uma obra de literatura clássica tem três características precípuas: (1) Perenidade, (2) Universalidade e (3) Onipresença na Literatura posterior e absorção da Literatura pregressa. Perene e universal porque inobstante dos tempos em que a estudamos, é possível assimilar dessa obra valores universais e virtudes humanas que podemos contrastar com a sociedade atual. Um clássico deve …

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Astro Rei

Exercício de Composição Clássica:

“Formação da cidade Cristã” – Resumo do Capítulo I (Parte 1)

Michael Hellmann

O capítulo primeiro, dividido em treze subcapítulos,  da obra “Formação da cidade Cristã”, do professor Rúben Calderón Bouchet, trata da relação entre a Igreja e o Estado na época dos mártires.  No primeiro subcapítulo, o historiador expõe o problema do “judeu-cristianismo”, onde se discutia se era impreterível ao Cristão manter os ritos mosaicos, principalmente aqueles …

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O vestíbulo dantesco e o liberalismo católico

Detalhe de Dante e Virgílio no Vestíbulo por Priamo della Quercia.

A tibieza e a neutralidade moral absoluta eram consideradas nóxias na doutrina católica medieval. Vejamos por exemplo, como Dante Alighieri, retrata, em sua obra “A Divina Comédia“, os indivíduos que, em vida, prescindiram da escolha pela promoção do Bem. No terceiro canto do Inferno, o poeta descreve a chegada do “viajante” (o próprio Dante) ao …

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