A Oliveira floresce e frutifica
Ao raiar de dois mil e vinte e dois:
Deus em Karol e Alexandre pôs
Amor menino que ninguém explica!
Rosáceo no seio da mãe, estica
Os lábios, suga o leite, ao som da voz
Do primeiro amor; faz de todos nós –
Pai, mãe, tios – servos da fome aflita!
Nas noites claras do bento casal
Co’o cristalino choro diurnal
Nada mais será como era antes!
Pois a vida se redefine, tal
A luz que um filho traz, de Deus sinal:
Seja bem-vindo e bem-amado, Dante!