Ele mente, tu mentes, eu não minto,
Debate sem debate, que teatro!
Na TV espolinhando-se os helmintos
Cínicos facínoras: candidatos!
Das perfídias e dantescas insídias
Cujos rostos mascaram-se em acrônimos;
As falsídias e andrôminas desídias
No eleitor provocam ânsia de vômito!
Ó destino que se augura ominoso
Aos que escolherem uma entre as raposas
Que os dentes cravarão em nossa carne:
Do poder ilusionista do marketing
Eleitoral, bico doce e voz acre,
Contra seus ardis: eleitores armem-se!