Nas ideias brindaste a solidão:
Das estéreis, mortas inteligências,
Ferem-te o opróbrio e a demência,
Dos compatriotas – nossos irmãos!
De teu curso fizeste lenitivo:
Santo remédio para almas canhotas,
Doce unguento para as mentes cambotas,
Letárgicas, do imbecil coletivo!
Censuras vis e magras como óbolos
Esputam hereges da Nova Era:
Estertoram – vermes! – na lama a inveja,
Da sublimidade fazem quimeras,
Escarnecendo das palavras régias,
Pois que – ora veja! – foste um dia astrólogo!