País entregue à roubalheira,
Entre os países condenado,
Nas mãos de elite cangaceira,
País entregue à roubalheira;
Inocentados de primeira
Metem as mãos nos governados;
País entregue à roubalheira,
Entre os países condenado.
Pouco se dá a quantos morrem
Desalentados com COVID,
Azar daqueles que os socorrem!
Pouco se dá a quantos morrem;
No lixo vacinas vencidas,
Problema de quem perde a vida;
Pouco se dá a quantos morrem
Desalentados com COVID.
Livres em todas as instâncias
Para roubar cada centavo,
No cidadão engulhos, ânsias,
Livres em todas as instâncias.
Soem sirenes de ambulâncias
Para salvar o povo escravo;
Livres em todas as instâncias
Para roubar cada centavo.
3 comentários
As vezes eu fico constrangido em falar no Covid; mas logo deixo o preconceito de lado. E componho alguma coisa, pois nós, escritores\poetas\artistas temos a obrigação de deixar marcado o nosso sentimento para a posteridade. Os meus netos vão cobrar de mim, ao vivo ou em memória, e eu não tenho o direito de sonegar a minha percepção do momento. Parabéns Alexei Gonçalves de Oliveira. Este é o nosso dever.
Claro, eu não vou deixar de mudar o meu estilo romântico, mas deixarei o meu sentimento.
*Obs: o meu sobrinho sabe onde estão impressos todos os meus poemas e divagações, do blog anotações diversos e blocos. Na minha partida é com ele.
Boas inspirações!
Forte abraço, estimado.
Realidade dura, Alexei, mas verdadeira… O sistema governamental piorou com o atual governo, com retrocessos, corrupção, preconceitos,negacionismo, misturados a pandemia, nos colocou em uma situação limite. Cláudia Dias
Gregório de Matos Guerra usava do triolé com o mesmo fim: esfregar na cara dos governantes inescrupulosos os desmandos que promoviam. Parabéns pela forma e conteúdo.